Fico muito feliz em colocarmos a saude e o bem estar da criança em pauta no começo desde ano.
Algo q não foi feito infelizmente no início da pandemia.
A pandemia do COVID-19 evidenciou os desafios sociais em nosso país. Além da crise econômica potencializada pela crise sanitária, o fechamento das escolas levou milhões de jovens e crianças, já em situação de vulnerabilidade, a desafios ainda maiores, acentuando a desigualdade social em nosso país. A preocupação em relação à reabertura das escolas é um tema complexo e que precisa ser discutido como prioritário no contexto da pandemia, possibilitando medidas que diminuam disparidades sociais, prejuízos à educação e saúde das crianças.
A volta as aulas foi uma vitoria importante, graças a movimentos como escolas abertas, lugar de criança é na escola e ciência pela escolas q faço parte, a mobilização da população , como nos disse o secretario da educação Rossieli foi essencial para esta conquista e espero q muitos outros governantes sigam este mesmo caminho feito por nosso governo aqui de SP.
A verdade é q Infelizmente perdemos muito tempo!
Durante meses, sindicato dos professores, governantes e sociedade civil travaram uma discussão sobre abrir ou não abrir as escolas.
Qdo a luta deveria ter sido pelo COMO abrir! Pq ninguém em sã consciência pode achar q manter as crianças longe das escolas seja um caminho razoável. A luta deveria ter sido por condições, por melhorias nas nossas escolas publicas, perdemos um ótimo momento para valorizar nossos professores, e mostrar e escancarar as condições muitas vezes péssimas das nossas escolas publicas, ficamos em uma discussão polarizadas e muito mais politico partidária q técnica.
Como disse perdemos tempo e quem pagou e pagará por anos por isso serão nossos filhos.
Nossos filhos q ficaram todo este período sem voz, esquecidos pelo poder público, pelo sindicato dos professores e excluídos do convívio com seus pares, e as consequências serão vistas e sentidas por gerações. Sem duvidas uma geração esta sendo perdida, e precisamos seguir lutando juntos para reverter esta situação.
Precisamos seguir lutando Por que o fantasma de um possível fechamento segue nos assombrando, com os números alarmantes e crescentes da covid 19 dos últimos dias , associado a falta de conhecimento técnico da população, e até de governantes além , reportagens sensacionalistas, q difundem o medo e informações enviesadas sobre a doença em crianças, seguem nos atrapalhando e permitindo q algumas cidades mantenham suas escolas fechadas
Defender o fechamento das escolas no inicio da pandemia, foi sim necessário, não conhecíamos o comportamento do vírus, e imaginamos q O SARS COV 2 comportava-se como os outros vírus respiratórios, ou seja, tinha nas crianças uma fonte importante de transmissão, e acreditávamos ainda q os pequenos poderiam correr maior risco ao se infectarem.
Alguns meses depois já tínhamos muitos estudos mostrando q o comportamento do vírus era diferente, as crianças não são super transmissores, as crianças se infectam muito menos e qto mais jovem a criança menor o risco de se contaminar.
As complicações nessa faixa etária, são raras, representam 0,6% dos óbitos lembrando q as crianças são 25% da população.
A grande maioria das crianças é assintomática, sendo assim, transmitem menos, além disso, sabemos tb q as crianças se infectam mais em casa através dos próprios pais q na escola.
Para ajudar ainda mais na decisão da abertura, diversos estudos pelo mundo, e aqui no Brasil tb, mostraram q a transmissão entre crianças dentro de escolas q seguiram protocolos adequados foi baixa, não colocando em risco maior, alunos e professores, funcionários das escolas e o mais importante não trouxeram mudança nas taxas de contaminação da comunidade na pandemia.
Para reforçar a urgência da abertura escolar, após este ano temos dados assustadores dos efeitos desta pandemia na infância:
— Prejuízo acadêmico direto com baixo ou nenhum acesso ao conteúdo virtual:
– Aproximadamente 9 % não conseguiu ter qualquer tipo de acesso ou não manteve regularidade
– Aumento da evasão escolar: mais de 70% dos jovens entre 14 e 29 anos que abandonam a escola são pretos ou pardos, acentuando ainda mais a desigualdade racial já existente.
– houve um aumento do número de casos de violência doméstica em mais de 17%.
– o ambiente escolar é um dos principais porta vozes destas denúncias, sendo um local para possível rompimento do ciclo de violência. Sem ele, aumentam chances de subnotificação.
– Dados da ONU: a interrupção da rotina escolar aumenta a exposição da criança a maus tratos, violência e abusos domésticos.
– A exposição à violência e à adversidade nos primeiros cinco anos de vida tem efeitos duradouros na maturação cerebral com efeitos deletérios a longo prazo q são muitas vezes irreversíveis. Prejudicando de maneira definitiva um numero enorme de crianças e famílias.
– Atos de violência trazem consequências diretas e indiretas no desempenho escolar, na adaptação social e no desenvolvimento orgânico da vítima.
– Aumento de taxas de abuso sexual contra criancas e adolescentes
–
– Maior taxa de gravidez na adolescência
–
– Maior exposição ao uso de drogas
–
– Aumento importante de ansiedade, depressão, auto mutilação e suicídio em crianças e adolescentes
– A merenda escolar exerce importante papel na nutrição infantil
– Estudos indicam que a merenda escolar é considerada a principal refeição do dia para grande parte das crianças.
– Dados demonstram que aproximadamente 9 milhões de brasileiros deixaram de realizar 1 refeição em casa por dia por falta de alimentos disponíveis.
– Com a pandemia, é crescente a situação de insegurança alimentar, aumentando risco de desnutrição infantil.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) cumpre um papel de proteção social, proporcionando redução da fome e desnutrição, contribuindo no crescimento e desenvolvimento biopsicossocial, na aprendizagem e no rendimento escolar.
– Com o fechamento prolongado das escolas durante esses meses de pandemia, percebemos o agravamento da obesidade infantil na população, impactando não só na saúde emocional das crianças e adolescentes, como também na saúde física. A redução destes danos à saúde são fundamentais para o menor impacto no futuro.
– Insegurança alimentar, aumento de consumo de alimentos ultraprocessados, estresse psíquico, aumento do tempo de telas (TV, celular, tablet e computador), redução de atividades físicas ao ar livre e quebra das rotinas são alguns dos fatores associados ao longo isolamento domiciliar que favoreceram o aumento de peso.
– A pandemia COVID-19 exerce uma carga desproporcional sobre as crianças e famílias de baixa renda. No Brasil, o Programa Nacional de Alimentação Escolar promove a garantia de acesso a uma alimentação saudável para muitos alunos. A falta da merenda escolar aumenta a vulnerabilidade dessas famílias à insegurança alimentar e à obesidade.
–
– Prevenção e atenção a obesidade infantil é essencial para termos adultos mais saudáveis.
Vale lembrar q obesidade é uma doença , vivemos uma pandemia mundial de obesos, Atualmente o Brasil é 5⁰ país do mundo com o maior número de crianças e adolescentes com obesidade.
– Até 80% dos casos de obesidade na infância e adolescência tendem a perdurar na fase adulta, tornando sua abordagem precoce fundamental para a melhoria da saúde ao longo de toda a vida e está relacionada a diversas outras doenças , como: diabetes, hipertensão, aumento do colesterol, doenças cardiovasculares (infarto e AVC) e alguns tipos de câncer.
Todas estas doenças são fatores de risco para maior mortalidade para COVID 19, inclusive na faixa infantil.
Mais um ponto para q nos questionemos!
Aonde ficam e ficaram as crianças das nossas comunidades durante a pandemia?
Elas são esquecidas e seguem invisíveis para sociedade, e ficaram ainda mais marginalizadas, em condições subumanas, desumanas.
Estão sendo cuidadas por irmãos pré adolescentes, estão nas ruas sem seguir qualquer protocolo de segurança, estão expostas ao trafico de drogas, ao uso de drogas, a violência social, a mercê de pedófilos, em creches clandestinas sem protocolos. Enquanto seus pais tem q sair para trabalhar afinal faxineiros, motoristas de ônibus, cobradores, caixa de supermercado, de farmácia, garçons, entre tantos outros trabalhadores não pararam de trabalhar e não podem fazer homeoffice.
A escola tem um papel q vai muito além de educar, muito além de ensinar, escola no nosso país tem um papel humanitário, social, de vigilância sanitária, de sobrevivência.
Todos estes problemas todos q enumerei tem matado muito mais os filhos e filhas da nossa nação q a COVID 19.
Temos q seguir juntos, cobrando o poder publico para q as escolas tenham condições mínimas de cumprir todos os protocolos e assim professores, alunos e funcionários estejam seguros e nossas crianças voltem a ter o q merecem. Não sou negacionista e sei q temos muitas escolas sem condições mínimas, sem funcionários de limpeza, sem ventilação, com muitos problemas, lutemos juntos por isso e nunca por abertura a qualquer custo. Segurança sempre!
Para termos segurança precisamos de protocolos, pq já esta mais q comprovado q com protocolos a volta é segura!
Qto aos protocolos de segurança para abertura das escolas:
Temos q deixar claro q os alicerces não são complexos, o q faltou foi prioridade, se tivéssemos pensado na abertura logo q as escolas estivessem fechado, teríamos tudo tempo de corrigir todos os problemas estruturais e técnicos.
Mas como disse anteriormente perdemos tempo.
Esta discussão deve ser entre especialistas, infectologistas, epidemiologistas, avaliando cada escola, espaço fisico, numero de professores, e alunos por sala. Como as escolas particulares fizeram.
E será semelhante a todos os outros setores, muito menos importantes como shoppings, bares, restaurantes, lojas… q já estão funcionando, com protocolos.
Gostaria de citar os 7 alicerces principais dos protocolos de abertura:
Distanciamento fisico no ensino fundamental, não sendo necessário para ensino infantil.
Higiene do ambiente e das mãos
Uso de barreiras: Mascara, protetor facial para adultos e crianças, mapeamento dos espaços e do acesso as salas
Criação das Bolhas
Ventilação dos ambientes
Rastreamento e monitorar casos confirmados e suspeitos de infecção
Comunicação e treinamento de equipe e de familiares.
Claro q qdo falamos de um estado ou cidade como SP qualquer situação é sempre macroscópica, mas se tudo pôde abrir com protocolos como justificar as escolas fechadas?
Fico me indagando ou melhor me indignando: o q será preciso fazer para q nossos lideres passem a priorizar a primeira infância. Já sabemos q cada real investido na primeira infância nos trará economia de 7 a longo prazo, reduzindo assim mortalidade infantil, a violência social, trazendo melhorias na educação, segurança, melhores oportunidades de trabalho, diminuição da desigualdade social e racial, diminuição na população carcerária, e principalmente melhor crescimento econômico.
Isso, não nas minhas palavras, mas nas palavras de James Heckman, prêmio Nobel da economia.
O futuro neste momento de pandemia é incerto, com um possível colapso dos hospitais, é possível q tenhamos q fazer um Lock donw, mas q tenhamos aprendido, e a sociedade mostre q aprendeu com seus próprios erros, q as escolas sejam sempre as ultimas a fechar e as primeiras a abrir.
Pq uma sociedade q quer se desenvolver e crescer, coloca a primeira infância e a educação a frente de tudo, sendo priorizada.
Precisamos transformar em lei federal, q a educação seja serviço essencial como alguns estados já fizeram, q todo o país faço o mesmo.
E claro aceleremos a vacinação para todos, só assim conseguiremos vencer esta guerra!
Por fim fico sempre me questionando se o pior desta pandemia é realmente o vírus em si ou o maior problema e agravante são os seres humanos e a forma com q conduziram e se comportaram este ultimo ano.
A importância da retomada das aulas
Carta do Dr. Paulo Telles na íntegra
Boa Noite a todos, muito obrigado pelo convite.
Fico muito feliz em colocarmos a saude e o bem estar da criança em pauta no começo desde ano.
Algo q não foi feito infelizmente no início da pandemia.
A pandemia do COVID-19 evidenciou os desafios sociais em nosso país. Além da crise econômica potencializada pela crise sanitária, o fechamento das escolas levou milhões de jovens e crianças, já em situação de vulnerabilidade, a desafios ainda maiores, acentuando a desigualdade social em nosso país. A preocupação em relação à reabertura das escolas é um tema complexo e que precisa ser discutido como prioritário no contexto da pandemia, possibilitando medidas que diminuam disparidades sociais, prejuízos à educação e saúde das crianças.
A volta as aulas foi uma vitoria importante, graças a movimentos como escolas abertas, lugar de criança é na escola e ciência pela escolas q faço parte, a mobilização da população , como nos disse o secretario da educação Rossieli foi essencial para esta conquista e espero q muitos outros governantes sigam este mesmo caminho feito por nosso governo aqui de SP.
A verdade é q Infelizmente perdemos muito tempo!
Durante meses, sindicato dos professores, governantes e sociedade civil travaram uma discussão sobre abrir ou não abrir as escolas.
Qdo a luta deveria ter sido pelo COMO abrir! Pq ninguém em sã consciência pode achar q manter as crianças longe das escolas seja um caminho razoável. A luta deveria ter sido por condições, por melhorias nas nossas escolas publicas, perdemos um ótimo momento para valorizar nossos professores, e mostrar e escancarar as condições muitas vezes péssimas das nossas escolas publicas, ficamos em uma discussão polarizadas e muito mais politico partidária q técnica.
Como disse perdemos tempo e quem pagou e pagará por anos por isso serão nossos filhos.
Nossos filhos q ficaram todo este período sem voz, esquecidos pelo poder público, pelo sindicato dos professores e excluídos do convívio com seus pares, e as consequências serão vistas e sentidas por gerações. Sem duvidas uma geração esta sendo perdida, e precisamos seguir lutando juntos para reverter esta situação.
Precisamos seguir lutando Por que o fantasma de um possível fechamento segue nos assombrando, com os números alarmantes e crescentes da covid 19 dos últimos dias , associado a falta de conhecimento técnico da população, e até de governantes além , reportagens sensacionalistas, q difundem o medo e informações enviesadas sobre a doença em crianças, seguem nos atrapalhando e permitindo q algumas cidades mantenham suas escolas fechadas
Defender o fechamento das escolas no inicio da pandemia, foi sim necessário, não conhecíamos o comportamento do vírus, e imaginamos q O SARS COV 2 comportava-se como os outros vírus respiratórios, ou seja, tinha nas crianças uma fonte importante de transmissão, e acreditávamos ainda q os pequenos poderiam correr maior risco ao se infectarem.
Alguns meses depois já tínhamos muitos estudos mostrando q o comportamento do vírus era diferente, as crianças não são super transmissores, as crianças se infectam muito menos e qto mais jovem a criança menor o risco de se contaminar.
As complicações nessa faixa etária, são raras, representam 0,6% dos óbitos lembrando q as crianças são 25% da população.
A grande maioria das crianças é assintomática, sendo assim, transmitem menos, além disso, sabemos tb q as crianças se infectam mais em casa através dos próprios pais q na escola.
Para ajudar ainda mais na decisão da abertura, diversos estudos pelo mundo, e aqui no Brasil tb, mostraram q a transmissão entre crianças dentro de escolas q seguiram protocolos adequados foi baixa, não colocando em risco maior, alunos e professores, funcionários das escolas e o mais importante não trouxeram mudança nas taxas de contaminação da comunidade na pandemia.
Para reforçar a urgência da abertura escolar, após este ano temos dados assustadores dos efeitos desta pandemia na infância:
— Prejuízo acadêmico direto com baixo ou nenhum acesso ao conteúdo virtual:
– Aproximadamente 9 % não conseguiu ter qualquer tipo de acesso ou não manteve regularidade
– Aumento da evasão escolar: mais de 70% dos jovens entre 14 e 29 anos que abandonam a escola são pretos ou pardos, acentuando ainda mais a desigualdade racial já existente.
– houve um aumento do número de casos de violência doméstica em mais de 17%.
– o ambiente escolar é um dos principais porta vozes destas denúncias, sendo um local para possível rompimento do ciclo de violência. Sem ele, aumentam chances de subnotificação.
– Dados da ONU: a interrupção da rotina escolar aumenta a exposição da criança a maus tratos, violência e abusos domésticos.
– A exposição à violência e à adversidade nos primeiros cinco anos de vida tem efeitos duradouros na maturação cerebral com efeitos deletérios a longo prazo q são muitas vezes irreversíveis. Prejudicando de maneira definitiva um numero enorme de crianças e famílias.
– Atos de violência trazem consequências diretas e indiretas no desempenho escolar, na adaptação social e no desenvolvimento orgânico da vítima.
– Aumento de taxas de abuso sexual contra criancas e adolescentes
–
– Maior taxa de gravidez na adolescência
–
– Maior exposição ao uso de drogas
–
– Aumento importante de ansiedade, depressão, auto mutilação e suicídio em crianças e adolescentes
– A merenda escolar exerce importante papel na nutrição infantil
– Estudos indicam que a merenda escolar é considerada a principal refeição do dia para grande parte das crianças.
– Dados demonstram que aproximadamente 9 milhões de brasileiros deixaram de realizar 1 refeição em casa por dia por falta de alimentos disponíveis.
– Com a pandemia, é crescente a situação de insegurança alimentar, aumentando risco de desnutrição infantil.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) cumpre um papel de proteção social, proporcionando redução da fome e desnutrição, contribuindo no crescimento e desenvolvimento biopsicossocial, na aprendizagem e no rendimento escolar.
– Com o fechamento prolongado das escolas durante esses meses de pandemia, percebemos o agravamento da obesidade infantil na população, impactando não só na saúde emocional das crianças e adolescentes, como também na saúde física. A redução destes danos à saúde são fundamentais para o menor impacto no futuro.
– Insegurança alimentar, aumento de consumo de alimentos ultraprocessados, estresse psíquico, aumento do tempo de telas (TV, celular, tablet e computador), redução de atividades físicas ao ar livre e quebra das rotinas são alguns dos fatores associados ao longo isolamento domiciliar que favoreceram o aumento de peso.
– A pandemia COVID-19 exerce uma carga desproporcional sobre as crianças e famílias de baixa renda. No Brasil, o Programa Nacional de Alimentação Escolar promove a garantia de acesso a uma alimentação saudável para muitos alunos. A falta da merenda escolar aumenta a vulnerabilidade dessas famílias à insegurança alimentar e à obesidade.
–
– Prevenção e atenção a obesidade infantil é essencial para termos adultos mais saudáveis.
Vale lembrar q obesidade é uma doença , vivemos uma pandemia mundial de obesos, Atualmente o Brasil é 5⁰ país do mundo com o maior número de crianças e adolescentes com obesidade.
– Até 80% dos casos de obesidade na infância e adolescência tendem a perdurar na fase adulta, tornando sua abordagem precoce fundamental para a melhoria da saúde ao longo de toda a vida e está relacionada a diversas outras doenças , como: diabetes, hipertensão, aumento do colesterol, doenças cardiovasculares (infarto e AVC) e alguns tipos de câncer.
Todas estas doenças são fatores de risco para maior mortalidade para COVID 19, inclusive na faixa infantil.
Mais um ponto para q nos questionemos!
Aonde ficam e ficaram as crianças das nossas comunidades durante a pandemia?
Elas são esquecidas e seguem invisíveis para sociedade, e ficaram ainda mais marginalizadas, em condições subumanas, desumanas.
Estão sendo cuidadas por irmãos pré adolescentes, estão nas ruas sem seguir qualquer protocolo de segurança, estão expostas ao trafico de drogas, ao uso de drogas, a violência social, a mercê de pedófilos, em creches clandestinas sem protocolos. Enquanto seus pais tem q sair para trabalhar afinal faxineiros, motoristas de ônibus, cobradores, caixa de supermercado, de farmácia, garçons, entre tantos outros trabalhadores não pararam de trabalhar e não podem fazer homeoffice.
A escola tem um papel q vai muito além de educar, muito além de ensinar, escola no nosso país tem um papel humanitário, social, de vigilância sanitária, de sobrevivência.
Todos estes problemas todos q enumerei tem matado muito mais os filhos e filhas da nossa nação q a COVID 19.
Temos q seguir juntos, cobrando o poder publico para q as escolas tenham condições mínimas de cumprir todos os protocolos e assim professores, alunos e funcionários estejam seguros e nossas crianças voltem a ter o q merecem. Não sou negacionista e sei q temos muitas escolas sem condições mínimas, sem funcionários de limpeza, sem ventilação, com muitos problemas, lutemos juntos por isso e nunca por abertura a qualquer custo. Segurança sempre!
Para termos segurança precisamos de protocolos, pq já esta mais q comprovado q com protocolos a volta é segura!
Qto aos protocolos de segurança para abertura das escolas:
Temos q deixar claro q os alicerces não são complexos, o q faltou foi prioridade, se tivéssemos pensado na abertura logo q as escolas estivessem fechado, teríamos tudo tempo de corrigir todos os problemas estruturais e técnicos.
Mas como disse anteriormente perdemos tempo.
Esta discussão deve ser entre especialistas, infectologistas, epidemiologistas, avaliando cada escola, espaço fisico, numero de professores, e alunos por sala. Como as escolas particulares fizeram.
E será semelhante a todos os outros setores, muito menos importantes como shoppings, bares, restaurantes, lojas… q já estão funcionando, com protocolos.
Gostaria de citar os 7 alicerces principais dos protocolos de abertura:
Distanciamento fisico no ensino fundamental, não sendo necessário para ensino infantil.
Higiene do ambiente e das mãos
Uso de barreiras: Mascara, protetor facial para adultos e crianças, mapeamento dos espaços e do acesso as salas
Criação das Bolhas
Ventilação dos ambientes
Rastreamento e monitorar casos confirmados e suspeitos de infecção
Comunicação e treinamento de equipe e de familiares.
Claro q qdo falamos de um estado ou cidade como SP qualquer situação é sempre macroscópica, mas se tudo pôde abrir com protocolos como justificar as escolas fechadas?
Fico me indagando ou melhor me indignando: o q será preciso fazer para q nossos lideres passem a priorizar a primeira infância. Já sabemos q cada real investido na primeira infância nos trará economia de 7 a longo prazo, reduzindo assim mortalidade infantil, a violência social, trazendo melhorias na educação, segurança, melhores oportunidades de trabalho, diminuição da desigualdade social e racial, diminuição na população carcerária, e principalmente melhor crescimento econômico.
Isso, não nas minhas palavras, mas nas palavras de James Heckman, prêmio Nobel da economia.
O futuro neste momento de pandemia é incerto, com um possível colapso dos hospitais, é possível q tenhamos q fazer um Lock donw, mas q tenhamos aprendido, e a sociedade mostre q aprendeu com seus próprios erros, q as escolas sejam sempre as ultimas a fechar e as primeiras a abrir.
Pq uma sociedade q quer se desenvolver e crescer, coloca a primeira infância e a educação a frente de tudo, sendo priorizada.
Precisamos transformar em lei federal, q a educação seja serviço essencial como alguns estados já fizeram, q todo o país faço o mesmo.
E claro aceleremos a vacinação para todos, só assim conseguiremos vencer esta guerra!
Por fim fico sempre me questionando se o pior desta pandemia é realmente o vírus em si ou o maior problema e agravante são os seres humanos e a forma com q conduziram e se comportaram este ultimo ano.
Paulo Telles CRM 109556
Pediatra e neonatologista
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