A onda de ataques violentos a escolas de todo país tem assustado as famílias. Frente a esse cenário angustiante, precisamos saber como agir e prevenir. Confira as recomendações de especialistas no assunto:

1) Tratando o tema com crianças e adolescentes:
As notícias já circulam nas redes sociais e na imprensa, esconder a realidade das nossas crianças é deixá-las vulneráveis a informações pouco confiáveis da internet ou inadequadas para sua faixa etária.

A conversa deve ser feita por pais e professores e modulada de acordo com a idade do estudante, sempre apresentando os fatos de maneira que não causem pânico. Instruções sobre denunciar atitudes suspeitas de colegas e como agir caso o pior aconteça também são necessárias para os adolescentes.

2) Não compartilhar boatos sobre ataques:
Caso a escola sofra ameaça de ataques, as possíveis fotos com avisos ou mesmo o rumor não devem ser espalhados. Além de causar pânico, alimenta a vaidade do agressor, que muitas vezes é aplaudido em fóruns da internet que incentivam esses crimes. A visibilidade é um dos objetivos do criminoso.

O Instituto Sou da Paz também lembra que muitas vezes essas informações são falsas e causam o chamado “efeito contágio”, quando outros delinquentes replicam ações baseadas nessas mensagens. Por isso, é essencial instruir os alunos a não compartilharem nas redes sociais esse conteúdo.

3) Como reagir a uma ameaça?
É essencial que a família e toda comunidade escolar denunciem a ameaça o mais rápido possível. O Governo Federal criou um canal para recebimento de informações sobre os ataques e ameaças, basta preencher um formulário que não exige identificação em: www.gov.br/mj/pt-br/escola-segura.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo também salienta a necessidade de registrar Boletim de Ocorrência para que haja investigação direta do caso.

Vivemos um momento de terror e angústia. É através da informação e do diálogo dentro da comunidade escolar que vamos prevenir e combater novos episódios.

Precisamos seguir as recomendações dos especialistas e nos manter atentos aos mínimos sinais. Estar inserido em um ambiente escolar seguro e acolhedor é direito de toda criança.

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