Câmara Municipal de São Paulo recebeu encontro em alusão ao Dia Mundial da Esquizofrenia
25 de maio de 2021
Nesta 2ª feira (24/05), Dia Mundial da Esquizofrenia, a Câmara Municipal de São Paulo, através da vereadora Cris Monteiro (NOVO), realizou um Encontro que discutiu como as experiências ao longo do desenvolvimento afetam o risco para transtornos mentais. Os debatedores foram: Dr. Ary Gadelha- Coordenador do Programa de Esquizofrenia da EPM/UNIFESP e Dr. Pedro Pan- Professor Adjunto do Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina / Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP).
“Esse evento é uma forma de ajudar as pessoas. A esquizofrenia é um mistério. É o estigma da loucura, de uma pessoa maluca, e não é isso! Com tratamento correto, muita gente consegue ter uma vida normal, se casar, trabalhar e viver em sociedade”, disse a vereadora.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a esquizofrenia é uma patologia psiquiátrica que apresenta, na maioria das vezes, uma evolução crônica e com intenso impacto no funcionamento do indivíduo. Os sintomas alteram a percepção da realidade, com alterações no comportamento, na percepção e nas emoções. Geralmente tem seu início no final da adolescência ou início da fase adulta. A esquizofrenia de início precoce é definida como o aparecimento de sintomas psicóticos específicos e prejuízos nas funções adaptativas entre os 13 e os 17 anos. E a esquizofrenia de início muito precoce ou na infância aparece antes dos 13 anos de idade.
Os critérios diagnósticos para esquizofrenia em crianças são os mesmos para a forma adulta, exceto que as crianças deixam de atingir os níveis esperados de desempenho social e acadêmico.
Dr. Pedro Pan explicou que existem três grupos principais de pessoas com esquizofrenia que apresentam sintomas que levam ao alto nível de sofrimento e angústia constantes:
Dificuldade de se identificar realidade de fantasia, crenças que podem estar fora da realidade;
Alterações dos órgãos do sentido, como ouvir vozes;
Desorganização dos pensamentos e do comportamento do indivíduo.
“Quando temos um conjunto de sinais e sintomas que levam a prejuízos e sofrimentos, temos a máxima das pessoas com esquizofrenia”, explicou Dr. Pedro Pan.
A esquizofrenia de início na infância é uma doença mental rara e geralmente mais grave. Os prejuízos no funcionamento cognitivo são mais pronunciados.É considerada uma doença rara na infância, no entanto alguns fenômenos que acontecem ao longo do desenvolvimento, afetam o risco para transtornos mentais graves em uma fase adolescente ou adulta.
Segundo especialistas, pessoas com esquizofrenia possuem um risco aumentado ao contágio da Covid-19. Ary Gadelha observou que para esse grupo, ao contrair o novo coronavírus, a mortalidade é aumentada.
“Cerca de 70% dos pacientes com esquizofrenia tem alguma comorbidade clínica, como diabetes, hipertensão, obesidade entre outros fatores. São pessoas mais sedentárias, uma característica frequente desses pacientes que geralmente ficam mais apáticos e retraídos, além de maior dificuldade ao sistema de saúde”, explicou Ary.
O tratamento costuma ser necessário por toda a vida e é feito por meio de terapia e do uso de medicamentos. Geralmente envolve uma combinação de medicamentos, psicoterapia e serviços de cuidados especializados. Os especialistas explicaram que a pessoa com esquizofrenia deve ser tratada não apenas durante um surto, e sim, constantemente para se evitar que a crise aconteça. O objetivo principal é o controle dos sintomas.
“Temos uma perspectiva de uma esperança realista. A esquizofrenia tem tratamento e tem ferramentas para isso. O que precisamos é diminuir o estigma e acolher as pessoas com esquizofrenia e seus familiares, o que vai ajudar muito na vida dessas pessoas”, finalizou Dr. Pedro Pan.
Câmara Municipal de São Paulo recebeu encontro em alusão ao Dia Mundial da Esquizofrenia
Nesta 2ª feira (24/05), Dia Mundial da Esquizofrenia, a Câmara Municipal de São Paulo, através da vereadora Cris Monteiro (NOVO), realizou um Encontro que discutiu como as experiências ao longo do desenvolvimento afetam o risco para transtornos mentais. Os debatedores foram: Dr. Ary Gadelha- Coordenador do Programa de Esquizofrenia da EPM/UNIFESP e Dr. Pedro Pan- Professor Adjunto do Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina / Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP).
“Esse evento é uma forma de ajudar as pessoas. A esquizofrenia é um mistério. É o estigma da loucura, de uma pessoa maluca, e não é isso! Com tratamento correto, muita gente consegue ter uma vida normal, se casar, trabalhar e viver em sociedade”, disse a vereadora.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a esquizofrenia é uma patologia psiquiátrica que apresenta, na maioria das vezes, uma evolução crônica e com intenso impacto no funcionamento do indivíduo. Os sintomas alteram a percepção da realidade, com alterações no comportamento, na percepção e nas emoções. Geralmente tem seu início no final da adolescência ou início da fase adulta. A esquizofrenia de início precoce é definida como o aparecimento de sintomas psicóticos específicos e prejuízos nas funções adaptativas entre os 13 e os 17 anos. E a esquizofrenia de início muito precoce ou na infância aparece antes dos 13 anos de idade.
Os critérios diagnósticos para esquizofrenia em crianças são os mesmos para a forma adulta, exceto que as crianças deixam de atingir os níveis esperados de desempenho social e acadêmico.
Dr. Pedro Pan explicou que existem três grupos principais de pessoas com esquizofrenia que apresentam sintomas que levam ao alto nível de sofrimento e angústia constantes:
“Quando temos um conjunto de sinais e sintomas que levam a prejuízos e sofrimentos, temos a máxima das pessoas com esquizofrenia”, explicou Dr. Pedro Pan.
A esquizofrenia de início na infância é uma doença mental rara e geralmente mais grave. Os prejuízos no funcionamento cognitivo são mais pronunciados. É considerada uma doença rara na infância, no entanto alguns fenômenos que acontecem ao longo do desenvolvimento, afetam o risco para transtornos mentais graves em uma fase adolescente ou adulta.
Segundo especialistas, pessoas com esquizofrenia possuem um risco aumentado ao contágio da Covid-19. Ary Gadelha observou que para esse grupo, ao contrair o novo coronavírus, a mortalidade é aumentada.
“Cerca de 70% dos pacientes com esquizofrenia tem alguma comorbidade clínica, como diabetes, hipertensão, obesidade entre outros fatores. São pessoas mais sedentárias, uma característica frequente desses pacientes que geralmente ficam mais apáticos e retraídos, além de maior dificuldade ao sistema de saúde”, explicou Ary.
O tratamento costuma ser necessário por toda a vida e é feito por meio de terapia e do uso de medicamentos. Geralmente envolve uma combinação de medicamentos, psicoterapia e serviços de cuidados especializados. Os especialistas explicaram que a pessoa com esquizofrenia deve ser tratada não apenas durante um surto, e sim, constantemente para se evitar que a crise aconteça. O objetivo principal é o controle dos sintomas.
“Temos uma perspectiva de uma esperança realista. A esquizofrenia tem tratamento e tem ferramentas para isso. O que precisamos é diminuir o estigma e acolher as pessoas com esquizofrenia e seus familiares, o que vai ajudar muito na vida dessas pessoas”, finalizou Dr. Pedro Pan.
Fonte: Portal Câmara Municipal de São Paulo
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