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Cris Monteiro: “As pautas progressistas foram abandonadas pela direita”

4 de abril de 2022

Cris Monteiro é vereadora do Novo em primeiro mandato na Câmara Municipal de São Paulo e, como toda integrante do partido, é defensora de propostas liberais para a economia da cidade e do País. Porém, ela não é da turma de direita que se autointitula liberal na economia e conservadora nos costumes. “Isso é balela”, afirma. Cris se diz feminista e defende pautas como combate à violência de gênero, homofóbica e transfóbica, descriminalização da maconha e do cânhamo medicinal, cotas universitárias para negros e de um estado verdadeiramente laico. Ela garante: “Sou uma liberal progressista”.

Em entrevista à Gazeta, em seu gabinete na Câmara paulista, a vereadora de 60 anos que viveu a primeira metade da vida no Rio e a outra em São Paulo disse que não gosta de ser rotulada como direitista. Primeiro, pela polarização que opõem correntes ideológicas, como se elas não pudessem se interrelacionar por vezes. Depois, por sentir um certo constrangimento de várias figuras tidas como de direita na política nacional. 
    
Ao ser questionada pela reportagem se sente-se solitária dentro da direita nacional por defender os ideais que defende, ela balançou a cabeça, abriu um sorriso e confirmou: “Sim, me sinto”. Ela afirma que o Livres, um movimento da sociedade civil que defende o liberalismo, a faz se sentir menos sozinha. “Eles prezam que a liberdade tem que ser ampla para todo mundo”.

Essa postura a fez cultivar uma relação saudável com figuras de esquerda da Câmara Municipal, como Erika Hilton (PSOL) e Eduardo Suplicy (PT) – “eles me adoram”, diz, orgulhosa. Esse perfil a fez ser relatora da CPI da Violência Contra Pessoas Trans e Travesti, presidida por Erika Hilton, onde costuma convergir em relação ao problema, mas discordar sobre as soluções. De forma saudável, assegura.

Quer saber mais? Leia minha entrevista completa para a Gazeta de S. Paulo clicando aqui

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