Encontro online discutiu o tema Depressão em Pessoas Idosas: tem jeito?
13 de agosto de 2021
É comum que se confunda tristeza com depressão, mas isso não é verdade. A tristeza é um sentimento comum ao ser humano diante de algumas circunstâncias da vida, como perdas. Já a depressão se configura numa doença e tem critérios diagnósticos mais definidos.
“Eu tive dois episódios de depressão, ainda jovem, e não gostaria de passar por aquela experiência, agora já na terceira idade. É um sentimento de solidão, de que não vai ter jeito, que nunca mais sairemos daquela situação. As pessoas tentando me ajudar, diziam levanta da cama, vamos dar uma volta e eu não conseguia. O psiquiatra na época comparou a uma pessoa com uma perna quebrada e os outros dizendo levanta daí, força! A depressão está na mente, não tem exames que demostrem que o quadro é depressivo. Aí as pessoas não entendem. Imagina o idoso com depressão!!!! É por todos esses motivos que entendo esse evento como de grande importância”, disse a vereadora Cris Monteiro.
Alguns dos sintomas da depressão são a sensação de vazio, humor irritável, alterações no sono, alteração no pensamento e na concentração, perda de interesse em atividades antes prazerosas e também a tristeza. Esses sintomas devem ocorrer por um tempo definido, não menos que duas semanas, e interferir no funcionamento do indivíduo.
O importante é sempre procurar ajuda de um profissional, psiquiatra ou psicólogo, e ter em mente que depressão tem tratamento.
“Depressão é uma doença muito frequente nas pessoas. Ou você já teve ou conhece alguém que teve. Importante diferenciar da tristeza. Os sintomas da depressão são muito mais intensos e impactam demais a vida das pessoas. Mas tem solução, se for leve pode ser tratada na própria UBS, ou se for mais grave com medicamentos e um tratamento mais a longo prazo. Hospitais também tratam casos mais graves. Boa parte dos casos são leves e podem ser tratados nos próprios postos de saúde. Nos idosos a depressão é menos percebida, mas aparece em forma de esquecimento, dores no corpo e piora em problemas crônicos, como hipertensão e diabetes. Os familiares precisam ficar atentos e procurar um profissional assim que desconfiar que algo está estranho”, disse a Dra. Ana Bautzer.
É essa discussão que o encontro Envelhecimento em Pauta do mês de agosto abordou. O evento com o tema “Depressão em Pessoas Idosas: tem jeito?”, organizado pela vereadora Cris Monteiro (Novo/SP) e pelo OLHE- Observatório da Longevidade Humana e Envelhecimento, contou com a participação de palestrantes bastante engajados no assunto. Foram eles: Marília Viana Berzins- Presidente do OLHE, Carlos Lima- Psicólogo e Vice Presidente do OLHE e Ana Bautzer- Médica Psiquiatra, Gestão de Programa Atendimento em Saúde Mental.
“Antes de mim vieram os velhos. Os jovens vieram depois de mim. E estamos todos aqui. No meio do caminho dessa vida. Vinda antes de nós. E estamos todos a sós. No meio do caminho dessa vida. E estamos todos no meio. Quem chegou e quem faz tempo que veio. Ninguém no início ou no fim. Antes de mim. Vieram os velhos. Os jovens vieram depois de mim. E estamos todos aí”, encerrou Carlos Lima citando uma música de Arnaldo Antunes.
Encontro online discutiu o tema Depressão em Pessoas Idosas: tem jeito?
É comum que se confunda tristeza com depressão, mas isso não é verdade. A tristeza é um sentimento comum ao ser humano diante de algumas circunstâncias da vida, como perdas. Já a depressão se configura numa doença e tem critérios diagnósticos mais definidos.
“Eu tive dois episódios de depressão, ainda jovem, e não gostaria de passar por aquela experiência, agora já na terceira idade. É um sentimento de solidão, de que não vai ter jeito, que nunca mais sairemos daquela situação. As pessoas tentando me ajudar, diziam levanta da cama, vamos dar uma volta e eu não conseguia. O psiquiatra na época comparou a uma pessoa com uma perna quebrada e os outros dizendo levanta daí, força! A depressão está na mente, não tem exames que demostrem que o quadro é depressivo. Aí as pessoas não entendem. Imagina o idoso com depressão!!!! É por todos esses motivos que entendo esse evento como de grande importância”, disse a vereadora Cris Monteiro.
Alguns dos sintomas da depressão são a sensação de vazio, humor irritável, alterações no sono, alteração no pensamento e na concentração, perda de interesse em atividades antes prazerosas e também a tristeza. Esses sintomas devem ocorrer por um tempo definido, não menos que duas semanas, e interferir no funcionamento do indivíduo.
O importante é sempre procurar ajuda de um profissional, psiquiatra ou psicólogo, e ter em mente que depressão tem tratamento.
“Depressão é uma doença muito frequente nas pessoas. Ou você já teve ou conhece alguém que teve. Importante diferenciar da tristeza. Os sintomas da depressão são muito mais intensos e impactam demais a vida das pessoas. Mas tem solução, se for leve pode ser tratada na própria UBS, ou se for mais grave com medicamentos e um tratamento mais a longo prazo. Hospitais também tratam casos mais graves. Boa parte dos casos são leves e podem ser tratados nos próprios postos de saúde. Nos idosos a depressão é menos percebida, mas aparece em forma de esquecimento, dores no corpo e piora em problemas crônicos, como hipertensão e diabetes. Os familiares precisam ficar atentos e procurar um profissional assim que desconfiar que algo está estranho”, disse a Dra. Ana Bautzer.
É essa discussão que o encontro Envelhecimento em Pauta do mês de agosto abordou. O evento com o tema “Depressão em Pessoas Idosas: tem jeito?”, organizado pela vereadora Cris Monteiro (Novo/SP) e pelo OLHE- Observatório da Longevidade Humana e Envelhecimento, contou com a participação de palestrantes bastante engajados no assunto. Foram eles: Marília Viana Berzins- Presidente do OLHE, Carlos Lima- Psicólogo e Vice Presidente do OLHE e Ana Bautzer- Médica Psiquiatra, Gestão de Programa Atendimento em Saúde Mental.
“Antes de mim vieram os velhos. Os jovens vieram depois de mim. E estamos todos aqui. No meio do caminho dessa vida. Vinda antes de nós. E estamos todos a sós. No meio do caminho dessa vida. E estamos todos no meio. Quem chegou e quem faz tempo que veio. Ninguém no início ou no fim. Antes de mim. Vieram os velhos. Os jovens vieram depois de mim. E estamos todos aí”, encerrou Carlos Lima citando uma música de Arnaldo Antunes.
Receba nossas
novidades por
email
Siga a Cris nas redes:
© 2024 Cris Monteiro. Todos os direitos reservados.