Esquemas de corrupção são responsáveis por perda de R$ 200 bilhões por ano
21 de maio de 2021
Na noite desta 5ª feira (20/05), a vereadora Cris Monteiro (Novo) realizou mais um evento virtual da Série “Transparência e Dados Abertos na Administração Pública”. O tema da noite foi “Corrupção e Contas Publicas” e a convidada foi a advogada Monica Rosenberg, cofundadora do Instituto “Não Aceito Corrupção”.
O evento “Corrupção e Contas Publicas” trouxe para o debate a importância da transparência na administração pública, e, em consequência, nas contas públicas, fator importante para a redução da corrupção na política.
Corrupção vem do latim corruptus, que significa quebrado em pedaços. O verbo corromper significa “tornar pútrido”. A corrupção pode ser definida como utilização do poder ou autoridade para conseguir obter vantagens e fazer uso do dinheiro público para o seu próprio interesse. Corrupção política é o uso das competências legisladas por funcionários do governo para fins privados ilegítimos. Alguns dos tipos de crimes de corrupção política são: suborno, propina, nepotismo, extorsão, tráfico de influência entre outros.
“Em dezembro de 2015, foi a primeira vez que apareceu a corrupção como a principal preocupação dos brasileiros. Aí me juntei com meu colega de faculdade, Dr. Roberto Livianu e juntos criamos o Instituto “Não Aceito Corrupção”. Fizemos uma pesquisa para achar o diagnóstico da corrupção, que é uma doença que não tem vítimas, ou melhor, tem sim, é a sociedade inteira, mas ninguém vai na delegacia denunciar a corrupção”, iniciou Monica Rosenberg.
Os impactos da corrupção para a sociedade são muitos e o prejuízo incalculável, o Ministério Público Federal estima que o Brasil perca, por ano, cerca de R$ 200 bilhões com esquemas de corrupção. As consequências desse triste cenário recaem sobre o bolso do cidadão, que continua pagando impostos e não vê o resultado dos seus gastos nos serviços públicos. Com mais corrupção se tem menos saúde e menos educação, os serviços públicos perdem a qualidade, os preços em produtos e serviços sobem, aumenta a ineficiência na alocação de investimentos públicos, aumenta a sensação de impunidade na sociedade, aumenta a descrença política e, em consequência, aumenta o desengajamento político e o desengajamento cívico. O cidadão se sente impotente e isso é um sintoma nefasto dentro de uma “democracia saudável”.
“Esse é o mês da transparência, pois chegamos aos 9 anos da Lei de Acesso à Informação. O único jeito de realmente impedirmos que as coisas erradas apareçam, é mostrar para o criminoso que ele poderá ser punido. Aí ele pesará se vai valer a pena o crime. A transparência, os dados abertos, trazem essa preocupação para os “corruptos””, disse Monica.
O Brasil é assombrado pela corrupção desde sempre, sentença comprovada no índice de “Percepção da Corrupção” feito pela Transparência Internacional. Em 2020, o país se encontrava na posição 94 de 180 países, ou seja, longe de ser considerado um exemplo internacional no assunto.
“Temos uma estrutura política que favorece as práticas de corrupção. Isso não é privilégio do partido A ou partido B. A corrupção infelizmente faz parte do ser humano. Temos que estar sempre valorizando a ética, a transparência para que seja visto o que acontece. Não podemos banalizar a corrupção que mata milhões de pessoas”, enfatizou a convidada.
Nesse sentido, a questão da transparência na administração pública é de extrema importância no combate à corrupção política. Quando o governo não tem transparência em sua administração é mais provável que haja corrupção. “O respeito ao outro é a base de tudo, infelizmente a cada dia que passa as pessoas se respeitam menos e a nossa sociedade vai tendo o seu tecido esgarçado. Aí estamos falando daquelas pessoas que querem furar a fila da vacina, do hospital, da escola… É inaceitável”, finalizou Monica Rosenberg.
Esquemas de corrupção são responsáveis por perda de R$ 200 bilhões por ano
Na noite desta 5ª feira (20/05), a vereadora Cris Monteiro (Novo) realizou mais um evento virtual da Série “Transparência e Dados Abertos na Administração Pública”. O tema da noite foi “Corrupção e Contas Publicas” e a convidada foi a advogada Monica Rosenberg, cofundadora do Instituto “Não Aceito Corrupção”.
O evento “Corrupção e Contas Publicas” trouxe para o debate a importância da transparência na administração pública, e, em consequência, nas contas públicas, fator importante para a redução da corrupção na política.
Corrupção vem do latim corruptus, que significa quebrado em pedaços. O verbo corromper significa “tornar pútrido”. A corrupção pode ser definida como utilização do poder ou autoridade para conseguir obter vantagens e fazer uso do dinheiro público para o seu próprio interesse. Corrupção política é o uso das competências legisladas por funcionários do governo para fins privados ilegítimos. Alguns dos tipos de crimes de corrupção política são: suborno, propina, nepotismo, extorsão, tráfico de influência entre outros.
“Em dezembro de 2015, foi a primeira vez que apareceu a corrupção como a principal preocupação dos brasileiros. Aí me juntei com meu colega de faculdade, Dr. Roberto Livianu e juntos criamos o Instituto “Não Aceito Corrupção”. Fizemos uma pesquisa para achar o diagnóstico da corrupção, que é uma doença que não tem vítimas, ou melhor, tem sim, é a sociedade inteira, mas ninguém vai na delegacia denunciar a corrupção”, iniciou Monica Rosenberg.
Os impactos da corrupção para a sociedade são muitos e o prejuízo incalculável, o Ministério Público Federal estima que o Brasil perca, por ano, cerca de R$ 200 bilhões com esquemas de corrupção. As consequências desse triste cenário recaem sobre o bolso do cidadão, que continua pagando impostos e não vê o resultado dos seus gastos nos serviços públicos. Com mais corrupção se tem menos saúde e menos educação, os serviços públicos perdem a qualidade, os preços em produtos e serviços sobem, aumenta a ineficiência na alocação de investimentos públicos, aumenta a sensação de impunidade na sociedade, aumenta a descrença política e, em consequência, aumenta o desengajamento político e o desengajamento cívico. O cidadão se sente impotente e isso é um sintoma nefasto dentro de uma “democracia saudável”.
“Esse é o mês da transparência, pois chegamos aos 9 anos da Lei de Acesso à Informação. O único jeito de realmente impedirmos que as coisas erradas apareçam, é mostrar para o criminoso que ele poderá ser punido. Aí ele pesará se vai valer a pena o crime. A transparência, os dados abertos, trazem essa preocupação para os “corruptos””, disse Monica.
O Brasil é assombrado pela corrupção desde sempre, sentença comprovada no índice de “Percepção da Corrupção” feito pela Transparência Internacional. Em 2020, o país se encontrava na posição 94 de 180 países, ou seja, longe de ser considerado um exemplo internacional no assunto.
“Temos uma estrutura política que favorece as práticas de corrupção. Isso não é privilégio do partido A ou partido B. A corrupção infelizmente faz parte do ser humano. Temos que estar sempre valorizando a ética, a transparência para que seja visto o que acontece. Não podemos banalizar a corrupção que mata milhões de pessoas”, enfatizou a convidada.
Nesse sentido, a questão da transparência na administração pública é de extrema importância no combate à corrupção política. Quando o governo não tem transparência em sua administração é mais provável que haja corrupção. “O respeito ao outro é a base de tudo, infelizmente a cada dia que passa as pessoas se respeitam menos e a nossa sociedade vai tendo o seu tecido esgarçado. Aí estamos falando daquelas pessoas que querem furar a fila da vacina, do hospital, da escola… É inaceitável”, finalizou Monica Rosenberg.
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