Violência contra Pessoa Idosa foi tema do Envelhecimento em Pauta de junho
14 de junho de 2021
A Câmara Municipal de São Paulo, por iniciativa da vereadora Cris Monteiro (Novo) e do OLHE- Observatório da Longevidade Humana e Envelhecimento, realizou nesta 2ª feira (14/06), o evento virtual “Violência contra a Pessoa idosa: é preciso se importar”, mais um da série Envelhecimento em Pauta”.
Os palestrantes foram: Dra. Marília Viana Berzins– Presidente do OLHE – Observatório da Longevidade Humana e Envelhecimento, Dra. Maria Cecília de Souza Minayo– Pesquisadora Emérita da Fundação Oswaldo Cruz; editora-chefe da Revista Ciência & Saúde Coletiva e Ione Amorim– coordenadora do Programa de Serviços Financeiros do Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor com ênfase no relacionamento com o sistema financeiro e capacitação sobre educação financeira. A moderação foi feita por Carlos Lima- Vice Presidente do OLHE.
“A violência contra a pessoa idosa é uma grave violação aos direitos humanos. É crime. É desrespeito. É a negação do direito de proteção das pessoas mais velhas. Precisamos nos importar com as diversas manifestações de violências, abusos e maus-tratos às pessoas 60+. É uma questão social global que afeta a saúde, direitos humanos e o bem estar de milhões de idosos em todo o mundo e no Brasil e que merece a atenção de todos. Diz respeito à família, à sociedade e ao Estado. Todos nós precisamos nos importar com este grave problema de saúde pública e social”, disse Marilia Berzins.
Falar das questões da violência praticada contra pessoas idosas é delicado e complexo. O segmento etário das pessoas maiores de 60 anos encontra-se em situação desigual em diversas situações da vida social. Não é diferente também quando se fala em violência. O envelhecimento para grande parcela da população, dos próprios idosos e nos profissionais de saúde é a representação da fragilidade, da vulnerabilidade, da debilidade e por que não dizer da finitude humana. Os mitos, preconceitos e discriminações presentes na vida social reforçam a situação de desigualdade desta parcela da população. A defesa dos direitos humanos fundamentais da pessoa idosa foi um fator motivador para as Nações Unidas (ONU) proclamar o dia 15 de Junho, em 2006, como o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. A proclamação deste dia tem colaborado muito para a inclusão do tema da violência contra a pessoa idosa no mundo e especialmente, no Brasil, nos últimos anos.
Nem sempre, a casa, o domicílio é o lugar mais seguro para os mais velhos. As violências contra pessoas idosas acontecem na sua grande maioria, dentro de casa e por isso se chama violência doméstica. Os agressores são os membros das famílias dos próprios idosos que abusam da relação de confiança estabelecida e cometem as mais diversas formas de violências. Filhos, filhas são os que mais cometem a violência, vindo em seguida os netos, netas e demais agregados.
O evento online “Violência contra a Pessoa idosa: é preciso se importar” discutiu duas das formas de violência que as pessoas idosas sofrem.
A primeira delas é a Violência Financeira, Empréstimo Consignado e Endividamento das Pessoas Idosas.
“Tivemos mudanças importantes nos últimos tempos no que diz respeito ao sistema financeiro. Houve um aumento de crédito e uma dependência do uso do sistema financeiro nos meios digitais. Tudo isso interferiu na qualidade de vida dos idosos. Eles passaram a sofrer mais assédio, além da dificuldade de se conectar, os colocando em uma situação de vulnerabilidade bastante expressiva”, disse Ione Amorim.
O outro tipo de violência debatida, foi a autoprovocada, onde foram abordados temas como ideação, tentativa de suicídio e suicídio em pessoas idosas, um grave problema de saúde pública.
“A população acima de 60 anos é a que mais cresce no Brasil e no mundo. O crescimento das taxas de suicídio entre idosos indica que o aumento da idade se relaciona com processos biológicos e psicológicos que podem induzir a pessoa à decisão de se autodestruir. No Brasil, na população acima de 60, as taxas de suicídio são o dobro das que se referem à população em geral. Quando trabalhamos para os idosos, estamos trabalhando para melhorar a vida de todo mundo”, finalizou Cecília Minayo.
Violência contra Pessoa Idosa foi tema do Envelhecimento em Pauta de junho
A Câmara Municipal de São Paulo, por iniciativa da vereadora Cris Monteiro (Novo) e do OLHE- Observatório da Longevidade Humana e Envelhecimento, realizou nesta 2ª feira (14/06), o evento virtual “Violência contra a Pessoa idosa: é preciso se importar”, mais um da série Envelhecimento em Pauta”.
Os palestrantes foram: Dra. Marília Viana Berzins– Presidente do OLHE – Observatório da Longevidade Humana e Envelhecimento, Dra. Maria Cecília de Souza Minayo– Pesquisadora Emérita da Fundação Oswaldo Cruz; editora-chefe da Revista Ciência & Saúde Coletiva e Ione Amorim– coordenadora do Programa de Serviços Financeiros do Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor com ênfase no relacionamento com o sistema financeiro e capacitação sobre educação financeira. A moderação foi feita por Carlos Lima- Vice Presidente do OLHE.
“A violência contra a pessoa idosa é uma grave violação aos direitos humanos. É crime. É desrespeito. É a negação do direito de proteção das pessoas mais velhas. Precisamos nos importar com as diversas manifestações de violências, abusos e maus-tratos às pessoas 60+. É uma questão social global que afeta a saúde, direitos humanos e o bem estar de milhões de idosos em todo o mundo e no Brasil e que merece a atenção de todos. Diz respeito à família, à sociedade e ao Estado. Todos nós precisamos nos importar com este grave problema de saúde pública e social”, disse Marilia Berzins.
Falar das questões da violência praticada contra pessoas idosas é delicado e complexo. O segmento etário das pessoas maiores de 60 anos encontra-se em situação desigual em diversas situações da vida social. Não é diferente também quando se fala em violência. O envelhecimento para grande parcela da população, dos próprios idosos e nos profissionais de saúde é a representação da fragilidade, da vulnerabilidade, da debilidade e por que não dizer da finitude humana. Os mitos, preconceitos e discriminações presentes na vida social reforçam a situação de desigualdade desta parcela da população. A defesa dos direitos humanos fundamentais da pessoa idosa foi um fator motivador para as Nações Unidas (ONU) proclamar o dia 15 de Junho, em 2006, como o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. A proclamação deste dia tem colaborado muito para a inclusão do tema da violência contra a pessoa idosa no mundo e especialmente, no Brasil, nos últimos anos.
Nem sempre, a casa, o domicílio é o lugar mais seguro para os mais velhos. As violências contra pessoas idosas acontecem na sua grande maioria, dentro de casa e por isso se chama violência doméstica. Os agressores são os membros das famílias dos próprios idosos que abusam da relação de confiança estabelecida e cometem as mais diversas formas de violências. Filhos, filhas são os que mais cometem a violência, vindo em seguida os netos, netas e demais agregados.
O evento online “Violência contra a Pessoa idosa: é preciso se importar” discutiu duas das formas de violência que as pessoas idosas sofrem.
A primeira delas é a Violência Financeira, Empréstimo Consignado e Endividamento das Pessoas Idosas.
“Tivemos mudanças importantes nos últimos tempos no que diz respeito ao sistema financeiro. Houve um aumento de crédito e uma dependência do uso do sistema financeiro nos meios digitais. Tudo isso interferiu na qualidade de vida dos idosos. Eles passaram a sofrer mais assédio, além da dificuldade de se conectar, os colocando em uma situação de vulnerabilidade bastante expressiva”, disse Ione Amorim.
O outro tipo de violência debatida, foi a autoprovocada, onde foram abordados temas como ideação, tentativa de suicídio e suicídio em pessoas idosas, um grave problema de saúde pública.
“A população acima de 60 anos é a que mais cresce no Brasil e no mundo. O crescimento das taxas de suicídio entre idosos indica que o aumento da idade se relaciona com processos biológicos e psicológicos que podem induzir a pessoa à decisão de se autodestruir. No Brasil, na população acima de 60, as taxas de suicídio são o dobro das que se referem à população em geral. Quando trabalhamos para os idosos, estamos trabalhando para melhorar a vida de todo mundo”, finalizou Cecília Minayo.
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