A Violência Infantil é um problema sério no Brasil, e em 2019 atingiu mais de 86 mil crianças e adolescentes, de acordo com o último relatório anual do Disque 100, lançado em maio de 2020. As principais denúncias são de negligência (62.019), violência psicológica (36.304), física (33.374) e por fim, a sexual (17.029).
Em 2020, o canal registrou uma redução de 12% no número de denúncias, o segundo menor valor desde 2011. Isso quer dizer que a violência contra meninas e meninos diminuiu? Não, significa dizer que as autoridades apenas não estão mais recebendo as denúncias e que os agressores estão saindo impunes.
E isso tem uma relação direta com o fechamento das escolas!
A equação é simples: 58% das crianças vítimas tinham entre 0 a 6 anos – idade em que a criança ainda está aprendendo o que é o mundo, a primeira infância; idade em que ela ainda é extremamente dependente emocionalmente e financeiramente do agressor, que em 40% dos casos é o pai; e em idade em que ela não sabe como denunciar uma agressão sem a ajuda de um responsável. (CNN, 2021).
Idade em que ela deveria estar na creche, sendo assistida por profissionais da Educação, né?
A Escola tem um papel fundamental no combate à violência infantil, pois são os professores e os Diretores que conseguem observar os primeiros sinais de abuso e negligência doméstica.
O fechamento das escolas criou um espaço propício para que o agressor continue com esse ciclo de violência, com crimes cada vez mais violentos e absurdos, provocando impactos profundos no desenvolvimento de habilidades sociais, cognitivas e no rendimento escolar da criança.
Isolamento social é diferente de distanciamento social. Vamos manter nossas crianças por perto, e não isoladas. Que a escola possa estar presente, nem que seja virtualmente. Vamos reconhecer os sinais, e não abandoná-las sozinhas.
Violência Doméstica Infantil
A Violência Infantil é um problema sério no Brasil, e em 2019 atingiu mais de 86 mil crianças e adolescentes, de acordo com o último relatório anual do Disque 100, lançado em maio de 2020. As principais denúncias são de negligência (62.019), violência psicológica (36.304), física (33.374) e por fim, a sexual (17.029).
Em 2020, o canal registrou uma redução de 12% no número de denúncias, o segundo menor valor desde 2011. Isso quer dizer que a violência contra meninas e meninos diminuiu? Não, significa dizer que as autoridades apenas não estão mais recebendo as denúncias e que os agressores estão saindo impunes.
E isso tem uma relação direta com o fechamento das escolas!
A equação é simples: 58% das crianças vítimas tinham entre 0 a 6 anos – idade em que a criança ainda está aprendendo o que é o mundo, a primeira infância; idade em que ela ainda é extremamente dependente emocionalmente e financeiramente do agressor, que em 40% dos casos é o pai; e em idade em que ela não sabe como denunciar uma agressão sem a ajuda de um responsável. (CNN, 2021).
Idade em que ela deveria estar na creche, sendo assistida por profissionais da Educação, né?
A Escola tem um papel fundamental no combate à violência infantil, pois são os professores e os Diretores que conseguem observar os primeiros sinais de abuso e negligência doméstica.
O fechamento das escolas criou um espaço propício para que o agressor continue com esse ciclo de violência, com crimes cada vez mais violentos e absurdos, provocando impactos profundos no desenvolvimento de habilidades sociais, cognitivas e no rendimento escolar da criança.
Isolamento social é diferente de distanciamento social. Vamos manter nossas crianças por perto, e não isoladas. Que a escola possa estar presente, nem que seja virtualmente. Vamos reconhecer os sinais, e não abandoná-las sozinhas.
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